1. APROVEITE A VIDA
Em tempos de crise todos falam em apertar o cinto e reduzir as despesas. Bem, eu sugiro o contrário: gaste dinheiro. Ou melhor, invista o seu dinheiro aproveitando a vida.
Saia de casa.
Vá comer fora, faça uma massagem, vá ao cabeleireiro, vá ao teatro e aos museus, viaje em Portugal.
Não se trata de gastar dinheiro, mas sim, de investir os nossos salários na economia portuguesa. Assim asseguramos uma rotatividade do dinheiro que recebemos e fomentamos os pequenos negócios que formam as nossas comunidades e que geram empregos.
Poupar faz sentido para grandes investimentos ou dias mais apertados. Mas não poupe tudo. Partilhe um pouco da sua riqueza investindo em si e nos outros.
Trate de si. Aproveite a vida e sobretudo divirta-se!!
2. SEJA POSITIVO
Confie em Portugal e nos portugueses. A recuperação da nossa economia está nas nossas mãos.
Grande parte dos negócios ainda dá dinheiro. E muito. E é necessário que mais jovens investidores,
empreendedores e empresários tenham coragem e força para abrir os seus negócios.
Para que tal aconteça é necessária uma certa positividade no ar. Ninguém tem coragem para arriscar se todos à sua volta são negativos.
Seja positivo nas palavras que escolher e nas conversas que tem. As palavras têm grande peso e levam à acção ou inacção. Seja realista, verdadeiro e sempre optimista.
Tenha coragem! Tudo vai correr bem!
3. PARE DE SE QUEIXAR
É inevitável para os portugueses queixar-se. Queixamo-nos do tempo, da economia, das estradas, da polícia, da educação, dos hospitais. Está na nossa natureza e no nosso sangue.
Mas...pare de se queixar!
Porque não há razoes para tal.
Temos um país com uma das melhores qualidades de vida. Somos um povo com um grande nível de educação e com uma juventude cheia de energia e ideias inovadoras. Não vivemos em alta competitividade e stress mas pelo contrário, temos uma sociedade relativamente calma e relaxada. Temos um sistema de segurança social e instituições públicas que funcionam. Temos segurança e paz. Temos um clima espectacular que nos proporciona um Natal com lareira e um Verão com guarda-sóis. Os nossos preços
são baixos. Temos uma sociedade com valores e princípios e, sejamos francos, com muito boa gente ;)
Aqueles que conhecem as realidades dos outros cantos do mundo hão-de concordar com este ponto. O nosso país oferece condições gerais para uma vida excelente. Nível de topo nos rankings mundiais.
A realidade portuguesa é das melhores do mundo! Acredite!
4. PAGUE OS IMPOSTOS
Pague todos os impostos e peça facturas e recibos.
A Constituição da República Portuguesa foi redigida por portugueses para portugueses e definiu, entre outras coisas, como é que o Estado vai angariar receita para providenciar tudo aquilo que promete - educação, segurança física e do território, segurança no desemprego e doença, reformas, saúde, infra-estruturas, entre muitos outros.
Este foi o sistema que escolhemos.
Está na moda agora falar de países sem impostos ou com impostos baixos. Bem...esses países também não oferecem nada. Perdeu o emprego? O problema é seu. Universidade? 500 a 1000€ por mês em propinas. Tem de fazer uma cirurgia ou chamar uma ambulância? Pode começar a pensar em vender a casa para pagar os custos.
Pior ainda é o caso ainda mais comum de países em que se pagam impostos e mesmo assim, não teeeem direito a nada para além de infraestruturas públicas.
A realidade da maior parte dos países é esta - tudo tem que ser pago. E é tudo MUITO caro.
Gostamos de nos queixar porque nem tudo funciona como todos queremos. Mas funciona. E funciona bem.
Temos um Estado que nos educa, que nos apoia em termos de segurança, que nos protege e dá segurança e que nos constrói estradas, parques, bibliotecas e museus que podemos usar livremente e de boa qualidade.
Obviamente o dinheiro investido tem de vir de algum lado. De nós. De cada um de nós. Cada um de nós tem a responsabilidade e deveria ter o prazer de contribuir para o investimento no nosso país.
Pague os seus impostos e cumpra as suas obrigações fiscais para um Portugal mais rico e para que a nossa Constituição possa ser cumprida.
5. ENVOLVA-SE NA POLÍTICA
Somos uma sociedade muito activa politicamente. A maior parte dos portugueses sabe muito sobre política o que é um tema normalmente negligenciado pela maior parte dos povos do mundo.
Não somos do estilo "sair à rua e partir tudo" mas sabemos como obter os nossos direitos de forma civilizada e muito portuguesa.
Este envolvimento é crucial para que as nossas instituições cresçam e façam o seu trabalho com os menores custos possíveis. Este envolvimento é importante para promover a transparência das instituições e impedir o crescimento da corrupção.
Para além disso, a fiscalização dos trabalhos nos sectores públicos e a rotatividade dos empregados da função pública devem ser assegurados para garantir um crescimento real, uma efectiva produtividade e constante inovação e modernização.
Quanto aos políticos no poder devemos entender alguns pontos: apesar de na sua base, os partidos políticos se diferenciarem nos valores que defendem e nas formas para os obter, assim que chegam ao poder, viram todos mais ou menos o mesmo. E este fenómeno político prende-se com o facto de que o jogo político é um jogo com muitos envolvidos. Milhões de envolvidos. Somos nós, são comunidades, são grupos, lobbies, empresas, corporaçoes, instituições nacionais, organizações europeias, associações internacionais. O nosso país não nasceu ontem. Estamos envolvidos em centenas de organizações e tratados e constituições que ditam leis e regulamentos e valores. Os nossos políticos, por mais que queiram, não podem sair ou ignorar dezenas de anos de acordos. Por isso parecem fazer todos o mesmo, ou parece que todos não fazem nada.
Há que tentar perceber este fenómeno e analisa-lo antes de opinar.
Para tal, envolva-se na sua comunidade. Veja como as coisas se passam, como se fazem e quais os seus custos. Estude. Estude o nosso país, a nossa história e estude também os sistemas dos outros países.
Política é tudo e todos nós. Seja pró-activo e envolva-se!
6. COMPRE NACIONAL
Há muitas campanhas neste sentido mas nunca tem o sucesso pretendido - sobretudo porque com estes inglesismos já ninguém sabe o que é português.
Contudo, há soluções para tudo, até para comprar nacional sem grandes voltas aos neurónios.
Decisões fáceis como alterar os locais onde costuma ir comer e comprar as mercearias podem ajudar em muito a fomentar a economia.
Se está a pensar em gastar 5 ou 6 € no Mac Donalds ou 4€ num Costa café, prefira um hambúrguer no restaurante da esquina e um café naquele sítio in com uma boa esplanada. Decerto será o mesmo preço ou mais barato e decerto, mais saudável.
Em vez de Carrefour e grandes superfícies comerciais, prefira os serviços de supermercados de menores dimensões que tem acordos com vários fornecedores, agricultores, padarias e talhos locais.
Para roupas, calçado, decoração para a casa, o mesmo. Procure lojas portuguesas. Aqui talvez o preço até saia um pouco mais caro, mas em geral, os produtos portugueses tem mais qualidade e por isso acabam por durar mais pelo que há um retorno do investimento.
Comprar português é também investir nas empresas portuguesas para que tenham o capital necessário para crescer e se expandirem ao nível nacional e internacional.
Compre Português!
7. APOIE OS JOVENS
Os jovens andam desanimados e com falta de energia.
Ter entre 20 e 30 anos em Portugal não anda fácil. O "pessoal" foi educado para pensar que a vida ia ser como a dos pais: tirar um curso superior, casar, comprar casa e ter um emprego que duraria a vida toda.
Bem...o mundo mudou um pouco desde os anos oitenta.
Não mudou para pior ou melhor. Mas mudou. E tanto a velha como a nova geração de trabalhadores tem de o aceitar. E criar uma nova mentalidade.
Se calhar a economia portuguesa não precisa de tantos advogados, engenheiros ambientais, professores ou licenciados em geral. Sem lhes tirar a sua merecida importância mas neste momento há que pensar e reflectir naquilo que a sociedade e a economia quer e precisa.
A mentalidade tem de mudar. Aproveitemos a oportunidade que o nosso Estado nos dá para estudar aquilo que queremos, mas, para trabalhar, temos de fazer aquilo que é necessário.
E fazer o que é necessário requer grande apoio moral, psicológico e claro, capital. A instituição família prende aqui um papel crucial e não deve ser perdido apesar das novas tendências sociais.
Na maior parte dos países latinos, asiáticos e africanos, as pequenas e médias empresas recorrem às comunidades e famílias para obter apoio e capital, sem ter de entrar em esquemas de bancos e pagamentos de juros.
Apoiemo-nos uns aos outros a sair da estagnação, abrir uma empresa, comprar casa ou abrir uma empresa!
Apoiemo-nos! e sobretudo, apoie os jovens!
8. FAÇA FAMÍLIA
Case-se! Faça filhos! Mínimo dois ou três!
Se está à espera de ter segurança monetária e estabilidade no emprego para dar um passo em frente em direcção ao casamento, comprar casa ou fazer filhos...bem....isso nunca vai acontecer (estatisticamente falando).
A vida é feita de riscos e de decisões e a vida não pode parar porque a conjuntura não é favorável.
Casar, constituir família e trazer mais portugueses ao mundo é essencial para crescermos e assegurarmos uma renovação da nossa sociedade e cultura. Para não falar de todos os benefícios em termos económicos que traz cada criança que nasce em Portugal.
Não tenha medo. Não pense demasiado. Tudo vai correr bem!
Faça família! Faça portugueses!
9. MUDE A MENTALIDADE
Mude a forma como vê a vida.
Aceite a realidade, as adversidades e os desafios. São parte da vida. Aceite-os. Com naturalidade e calma. E saiba que tem sempre o controlo para mudar a sua vida. Rodeie-se de pessoas positivas e com os mesmos objectivos de crescimento pessoal.
Tudo começa na maneira como vemos e enfrentamos o mundo. Tudo começa na nossa mente!
10. PASSE A MENSAGEM!!
Dois ou três portugueses, por mais competentes que sejam, não podem mudar uma sociedade e fazê-la crescer.
Já passou demasiado tempo em crise. Está na hora de agir e mudar.
Passe a mensagem para que todos sejam fomentados a entrar em acção.
Todos temos de ajudar. Todos temos de contribuir.
Por um Portugal melhor e por melhores portugueses.
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Esta mensagem é uma opinião pessoal.
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